Escolha uma Página

Tintos ou Rosés, leves ou encorpados, o que será que diferencia os principais tipos e estilos de vinho? De modo geral, algumas caracterísitcas como cor, doçura e teor alcoólico são fundamentais para identificar qual categoria dessa bebida milenar você irá saborear.

O vinho é uma bebida alcoólica resultante do suco fermentado de uvas. Esta é certamente, uma definição simples, mas objetiva dessa preciosa bebida. Assim, para transformar o suco da uva em vinho, o processo de fermentação alcoólica é fundamental. Como resultado da fermentação, temos dois tipos principais de uvas: as brancas e as tintas. 

Apesar de o suco de ambas serem iguais, a principal diferença entre elas é que as uvas tintas têm muita cor, além dos famosos taninos. Portanto, é o tempo de contato do suco com as peles das uvas que vai definir a cor do vinho.

Veja, então, quais são os principais tipos e estilos de vinho para você apreciar na sua casa ou em algum evento especial!

 

Quais são os tipos e estilos de vinho

 

No total, existem três tipos de vinho: os tranquilos, os espumantes e os fortificados. Quanto ao estilo podemos dividi-los em Rosés, Tintos, Brancos e espumantes.  O que diferencia cada um deles é uma combinação de algumas características como a quantidade de álcool, a cor, a doçura, o corpo, acidez e taninos.

Confira!

Tipos de vinhos

 

Servir vinho

 

Como vimos, existem três tipos de vinho: os tranquilos, espumantes e fortificados. Conheça, então cada um deles!

Vinhos tranquilos

 

É nessa categoria que se enquadra a maioria dos vinhos produzidos no mundo. Podemos definir como vinhos tranquilos aqueles que não são efervescentes, ou seja, não contém gás carbônico. Além disso, esse tipo de vinho tem entre 8% e 15% de álcool por litro, enquanto a maioria tem entre 11,5% e 14%.

Muitos vinhos tranquilos são conhecidos pelo nome da região onde são produzidos como, por exemplo, o Bordeaux e o Chablis da França, o Rioja da Espanha, o Barolo e Chianti da Itália. Inclusive, esta é uma característica dos vinhos do Velho Mundo que são os países com uma longa tradição na produção da bebida, tais como França, Itália, Espanha, Portugal, Alemanha, Grécia, entre outros.

Já outros vinhos tranquilos podem adotar o nome da uva utilizada na sua elaboração como é o caso do Cabernet Sauvignon, um Pinot Noir, um Chardonnay e um Pinot Grigio. Normalmente, são os vinhos produzidos no Novo Mundo, que correspondem aos países com produção mais recente como Argentina, Brasil, Chile, USA, Nova Zelândia, Austrália e África do Sul.

Aqui no Brasil, classificam-se os vinhos quanto aos teores de açúcar (em gramas de açúcar por litro), sendo;

  • seco até 4 g/l,
  • meio seco ou demi-sec de 4,1 g/l a 25 g/l e
  • no caso de vinho suave 25,1 a 80 g/l.

Vinhos espumantes

 

tipos e estilos de vinho

 

São os vinhos efervescentes ou borbulhantes, pois contém gás carbônico (CO2) que fica retido na bebida, obtido numa segunda fermentação alcoólica.  Assim, quando abrimos uma garrafa de espumante esse gás aparece em forma de bolhas, chamadas de perlage, e quanto menores e mais persistentes forem essas bolinhas, mais qualidade terá a bebida. O exemplo mais conhecido desse tipo de vinho é o Champagne da França, o Cava da Espanha e o Prosecco da Itália. Além disso, também não podemos deixar de falar do nosso espumante brasileiro, que vem ganhando notoriedade mundo afora.

Por fim, é importante esclarecer que o vinho espumante passa por duas fermentações, a primeira para obter o “vinho base” e a segunda em recipiente fechado para incorporar o dióxido de carbono.  

Dessa forma, eles podem passar pelos seguintes métodos de elaboração.

Método Champenoise ou Clássico

 

Nesse método a segunda fermentação acontece dentro da garrafa. Esse processo começa quando o “vinho base” é engarrafado junto com liqueur de tirage (licor de tiragem), uma mistura de açúcar, leveduras selecionadas e vinho. Em seguida, o enólogo fecha as garrafas com tampinha de metal e as coloca deitadas em ambiente com temperatura constante em torno de 11° C.

O vinho inicia então, a segunda fermentação (tomada de espuma). Terminado esse processo é preciso retirar os sedimentos, leveduras mortas, para que assim, a bebida fique límpida. Logo depois, as garrafas são colocadas em cavaletes especiais (chamados de pupitres) para que fiquem de cabeça para baixo e para serem giradas de tempos em tempos no sentido horário. Isso faz com que elas se inclinem e as leveduras mortas se concentrem no gargalo.

Após todo esse processo, os depósitos se acumulam na tampinha de metal, onde o gargalo irá congelar o gargalo. Após esse procedimento, destampa-se as garrafas e a própria pressão do gás carbônico expulsa a parte congelada com os depósitos.  

Desse modo, completa-se imediatamente o conteúdo da garrafa com liqueur d´expedition (licor de expedição), uma mistura de açúcar e vinho. Esses são os espumantes com mais complexidade de aromas e sabores.

 A quantidade de açúcar adicionada ao licor de expedição é que vai definir se o espumante será:  

  • Nature (de 0-3 g/l), 
  • Extra Brut (0-6 g/l), 
  • Brut (8-15 g/l), 
  • Extra Seco  (12-20 g/l), 
  • Seco (17-35 g/l), 
  • Semi Seco (33-50 g/l) 
  • ou doce (50+ g/l).

 

Método Charmat

 

É quando a segunda fermentação ocorre em grandes tanques de inox (autoclaves) fechados e com temperatura controlada. Após a finalização da tomada de espuma, começa a operação de decantação e filtragem para retirar os depósitos provenientes da fermentação. Então, o vinho é engarrafado, sempre gelado e sob pressão, junto com o licor de expedição. Os vinhos provenientes do método Charmat são mais frescos e frutados.

Método de Asti

 

Ocorre quando o vinho passa por uma única fermentação em tanques fechados. Assim, interrompe-se essa fermentação antes das leveduras consumirem todo o açúcar proveniente da uva. Como resultado temos um vinho espumante doce (com açúcar residual, proveniente da própria uva) e baixa graduação alcoólica, normalmente entre 6% e 10%. 

Este é um método desenvolvido no Piemonte, na Itália, mas precisamente na cidade de Asti, onde produzem os Moscatos d´Asti. Aqui no Brasil temos os nossos espumantes moscatéis, elaborado por este método que vem ganhando destaque. São vinhos para serem consumidos jovens, para que seja preservado ao máximo seu frescor.

 

Nossas dicas:

 

Fortificados

 

Conhecidos também como vinhos licorosos, são os vinhos que receberam adição de álcool extra (normalmente aguardente vínica), portanto tem um nível de álcool mais elevado entre 15% e 22%. Esses vinhos podem ser doces ou secos, com sabores fortes e robustos.

Alguns exemplos de vinhos fortificados:

 Vinho do Porto

 

Mundialmente conhecido, produzido na região do Douro, Portugal é um vinho forte e doce, pois a adição de álcool é feita durante a fermentação para interrompê-la e preservar os açúcares residuais, provenientes da própria uva. Estes vinhos têm teor alcoólico entre 19% e 22%.

Nossas dicas:

Jerez

 

É o vinho produzido na região da Andaluzia, na Espanha. Pode ser doce ou seco.

Nossas dica:

Vin Doux Naturel

 

São os vinhos doces naturais do sul da França, especialidade do Languedoc-Roussillon como por exemplo, o Maury, Banyuls e o Muscat de Rivesaltes.

Nossa dica:

 

Estilos de vinhos

 

O que define o estilo de um vinho é a combinação de sua cor com as características estruturais de aromas e sabores. Os três tipos de vinhos podem ser feitos com uma variedade de estilos. A cor de um vinho pode ser determinada pela casta com a qual ele foi produzido ou pela forma que foi produzido.

Confira, então, os principais estilos de vinhos.

Vinhos Brancos

 

 

Os vinhos brancos normalmente são elaborados com uvas brancas, mas também é possível fazer vinho branco com uvas tintas. A cor das uvas tintas está na pele, portanto se as uvas tintas forem prensadas, o suco sairá branco. Dessa forma, será possível fazer um vinho branco como o Blanc de Noir (vinho branco elaborado com uvas tintas). Além disso, os brancos são um dos melhores estilos de vinhos para o verão por serem mais secos e leves.

Algumas uvas brancas:

Sauvignon Blanc

 

A Sauvignon Blanc produz vinhos secos de corpo médio, tem aromas muito típicos de frutas verdes como maçã, cítricos como limão, também maracujá e notas herbáceas como aspargos e grama recém cortada. Seus vinhos são frescos, devido a sua acidez naturalmente alta. Além disso, a Sauvignon Blanc é ideal para acompanhar saladas e mariscos. Esta casta de origem francesa vem ganhando notoriedade nos vinhos produzidos no Chile.

Nossas dicas:

Château Los Boldos Vinho - Tradition Réserve Sauvignon Blanc Chileno

Chardonnay

 

A Chardonnay é uma das castas mais populares e plantadas no mundo. Originária da Borgonha, esta casta ganhou o mundo, pois se adapta bem a diferentes climas, produz vinhos secos e com uma variedade de estilos diferentes. 

Os Chardonnays de climas frescos têm acidez alta, corpo leve a médio e aromas de maçã verde e frutas cítricas como limão, por exemplo. Enquanto isso, os de clima mais quente têm acidez média, corpo médio a encorpado, sabores de frutas de caroço como pêssego e frutas tropicais como abacaxi e banana.

A Chardonnay é a uva dos grandes vinhos brancos da Borgonha na França. Os vinhos de Chablis provêm de uma parte mais fresca da região e são produzidos com esta casta.

Nossas dicas:

 

Domaine Brocard Chablis vinho

Pinot Grigio

 

Pinot Grigio, na Itália e Pinot Gris, na França, o nome faz referência à cor da sua pele, que é cinza. Essa casta é muito popular e produz vinhos com alta acidez, corpo leve e aromas de pera e limão. Seus vinhos normalmente são secos. Além disso, cultiva-se a Pinot Grigio em diversos países, pois essa casta se adapta bem a outros terroirs. É uma casta bem versátil, seus vinhos são ótimos para acompanhar pratos leves, como saladas, peixes e frutos do mar.

Nossas dicas:

Cantarutti Pinot Grigio - Friuli Grave DOC vinho branco italiano

Vinhos Tintos

 

 

Os vinhos tintos são produzidos com uvas tintas. Isso porque, é na pele desse tipo de uva que se encontra a cor e os taninos (uma característica dos vinhos tintos). As uvas ao chegarem na vinícola são maceradas, permanecendo as peles em contato com o suco durante a fermentação, dando assim cor ao vinho.

Algumas Uvas tintas:

Cabernet Sauvignon

 

A Cabernet Sauvignon é responsável por alguns dos grandes vinhos do mundo. Originária de Bordeaux na França, é cultivada em todo o mundo, produz vinhos secos com níveis altos de taninos e de acidez. Seus vinhos podem ter corpo médio a muito encorpado com aromas e sabores de frutas pretas como cereja preta, groselha preta e notas vegetais como pimentão verde e menta. Frequentemente, é envelhecido em madeira onde adquire sabores de cedro e baunilha. É usada com frequência em corte com outras castas como, por exemplo, com a Merlot em Bordeaux.

 Nossas dicas:

momentos cabernet sauvignon

Merlot

 

A Merlot é também originária de Bordeaux, produz vinhos de corpo médio a encorpado, com acidez média e taninos macios. Tem aromas de frutas vermelhas como morango, ameixa, amora e cereja preta. Além disso, seus vinhos frequentemente passam por estágio em madeira o que lhe dá aromas de baunilha. A merlot se adaptou muito bem ao solo brasileiro, principalmente na Serra Gaúcha e, por isso é a principal tinta do Vale dos Vinhedos.

Nossas dicas:

vinho salentein reserve merlot argentino

Pinot Noir

 

A Pinot Noir é a uva símbolo dos grandes tintos da Borgonha. Porém, é difícil cultivar esse tipo de uva em regiões de clima mais quente, pois ela se adapta melhor em regiões de clima mais fresco. Além disso, a Pinot Noir tende a produzir vinhos secos de corpo leve a médio com níveis baixos de taninos e acidez alta. Além disso, ela tem aromas de frutas vermelhas como morango, framboesa e cereja vermelha. Esta uva também é muito usada na produção de espumantes, sendo frequentemente combinada com a Chardonnay.

Nossas dicas:

Vinho Salentein Numina Pinot Noir

Syrah/Shiraz

 

A Syrah, como é conhecida na França, e Shiraz na Austrália, é uma casta francesa da região do Rhône, mas é cultivada em diversas regiões do mundo. Produz vinhos secos de corpo médio a muito encorpado, com taninos potentes e acidez média. Os aromas típicos são: amora, cereja preta, pimenta preta e alcaçuz. Quando envelhecido em madeira apresenta sabores de baunilha e coco.

Na Austrália pode-se produzir vinhos de muito corpo com sabores de fruta preta em compota, como cereja preta e alcaçuz.

Nossas dicas:

Rosés

 

 

 

Os vinhos rosés são elaborados com uvas tintas e assim, o suco da uva é deixado em contato com as peles por um período curto, até atingir a cor desejada pelo enólogo. Após esse período, se transmite apenas um pouco de cor, então as peles são separadas do mosto (suco) e segue a fermentação.

Os vinhos Rosés são produzidos em todo o mundo, mas os franceses da região da Provence são os mais famosos, pois são vinhos frescos de corpo leve a médio, ótimo para se apreciar em dias de calor e com refeições leves.

Nossas dicas:

Cantarutti Rosato Rosé

Os melhores tipos e estilos de vinho você encontra na Zahil Vinhos Rio

 

Você encontra todos os tipos e estilos de vinho no nosso site oficial! Por isso, acesse Zahil Vinhos Rio e garanta a sua garrafa pelo melhor preço do mercado. Por fim, se você é entusiasta da bebida, não deixe de conferir tudo sobre o universo dos vinhos no nosso blog!

Santé!